A primeira semana de uso foi bem intensa. Explorando tudo do celular, houveram algumas decepções e coisas boas também. O celular veio com a versão I7500JVIG4. Aí veio o primeiro ensinamento sobre o Galaxy: como saber qual a versão do seu aparelho. Olhe o final da numeração, os 3 últimos dígitos. I = 9 ou 2009, G = 7 ou Julho e 4 é a versão.
Em seguida, é bom aprender que o adb para o Galaxy só passou a funcionar a partir da versão 1.5r3 (e mesmo assim, no Linux tem que baixar uma versão compilada por terceiros). O meu adb funciona agora, mas usando a versão 1.6r1 do Android.
A parte musical e de fotos é, para mim, perfeita. Coloque um álbum em qualquer diretório e o mesmo estará disponível no seu player organizado pela tag id3 dele. Fotos, a mesma coisa, com a diferença que organiza pelo nome das pastas que contém ele. Nada daquela confusão do iphone de só funcionar no iTunes ou de só funcionar em 1 micro por celular. Liberdade.
Coisas ruins: muitos bugs (mas a minha versão ainda está velha, e o fato de ter que colocar a capa do álbum dentro da música usando a tag id3. Isso é mais sacal, mas é só usar o musicbrainz com um plugin para salvar a capa dentro do arquivo (o plugin é o Cover Art Plugin, disponível em link).
Importante: cuidado com o formato de datas ao usar o musicbrainz (picard). O Android dá erro ao carregar músicas (ou seja, acaba carregando só uma parte da biblioteca) cujo formato de data seja impossível. E às vezes, por conta da localização, o picard salva uma data impossível como 20-07-0522 ao invés de 22-05-2007.
Outra coisa é que o fato de não ter um otimizador de fotos faz com que ocupe um tamanho maior no disco e que o thumbnail seja criado no primeiro acesso (mesmo caso da capa dos discos). Mas isso não é um drama. A bateria também está durando pouco. Mas dizem que após o upgrade ele passa a durar mais. Espero depois dar boas notícias sobre isso.
Notas interessantes sobre o adb
Primeiro, o adb é algo muito parecido com o ssh (quem conhece Linux sabe o que é isso). Ele permite que você se comunique com o seu celular e puxe ou envie arquivos para o mesmo. Além disso, tal como o ssh, ele dá acesso a um shell, para rodar comandos no celular. Para que o seu Galaxy seja reconhecido no Linux, você tem que criar uma regra udev.
No Ubuntu Jaunty (9.04), crie um aquivo:
$ sudo mcedit /etc/udev/rules.d/90-android.rules
com o seguinte conteúdo:
SUBSYSTEM=="usb", ATTRS{idVendor}=="18d1", MODE="0666" # android samsung galaxy fastboot SUBSYSTEM=="usb", ATTRS{idVendor}=="04e8", MODE="0666" # android samsung galaxy normal
Não esqueça de dar um chmod 644 no arquivo e reinicie o computador (em teoria, um sudo /etc/init.d/udev restart funcionaria).
O idVendor 04e8 é o id do Galaxy e o 18d1 o do Galaxy fastboot.
Após reiniciar, faço um:
$ adb devices List of devices attached I7500YDEiDcc34w device
E olha o Galaxy aí: I7500YDEiDcc34w. Em seguida um
$ adb shell
e estamos dentro.
Sites interessantes se você quiser ir a fundo, fazer o root do seu celular (ou seja, poderes de administrador) ou flashar o mesmo (que é carregar uma nova ROM sem substituir a anterior), é como se fosse o dual boot do computador:
- Receptor Blog (sobre o Galaxy específicamente)
- Fórum Android-DLs
- Android Forums (tem até uma área específica sobre o Galaxy)